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As leis da boa identidade visual

logo coca cola

O que uma boa assinatura precisa para ser considerada funcional?

Existem alguns conceitos que podem ajudar e muito na criação de uma identidade visual pregnante para uma empresa. Independente do público ou do briefing recebido, a criação de uma identidade pode ser tecnicamente correta, de acordo com algumas “leis” do Design.

Vamos ver aqui 6 delas, que achei originalmente neste site e são muito concisas. Para complementar o estudo mais a fundo, um livro clássico e eficaz é “Como criar identidades visuais  para marcas de sucesso”, de Gilberto Strunck, para os interessados.

Como criar identidades visuais para marcas de sucesso, Strunck.

 

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Vamos às leis. Um boa assinatura visual (que deve se replicar para a identidade visual completa da marca) deve ser:

Exclusiva

A ideia do seu logo não precisa ser a mais original e exclusiva do mundo, mas precisa ser “única” dentro do nicho de mercado para o qual se propõe.

Legível

Ela precisa ser pensada de forma que se mantenha legível na tela ou no papel, grande ou pequeno, em cores ou em uma só cor, inclusive em negativo. Aliás, preste bem atenção neste último item.

Exemplo: manual da marca da TV Cultura.

Gráfica

Uma boa assinatura precisa ser puramente gráfica, objetiva para o processamente rápido no cérebro, sem trocadilhos que interfiram na sua interpretação. Imagina se Faber Castell tivesse dois lápis desenhados no lugar das letras L? Qual seria o nome da empresa interpretado pelo público: Faber Castell ou “Faber Caste” acompanhado de 2 símbolos?

Simples

A assinatura deve ter uma só ideia gráfica, seja ela na tipografia ou no símbolo. Se existe um símbolo, o nome que o acompanha deve ser poupado de adornos. Se for tipográfico, um detalhe faz dele especial como as listras da IBM ou a seta entre os caracteres da FEDEX. Lembrando que quanto mais único o nome da empresa, mais simples este detalhe gráfico pode ser.

Concisa ao transmitir uma mensagem

O símbolo / logotipo deve expressar um conceito. Se for uma marca de esportes, que seja dinamismo. Se for um escritório de advocacia, sobriedade, por exemplo. O que não pode é deixar com o logo a tarefa de comunicar vários atributos ao mesmo tempo. No fim ele não vai dizer nada a ninguém.

Apropriada

Como dito acima, não adianta a empresa querer passar na sua identidade uma característica que de fato não pertença a ela. Uma marca recente não vai conseguir comunicar tradição, por mais que sejam usadas letras góticas. A identidade é um resumo da empresa na forma gráfica. Então pesquise bem com seu cliente se o que ele quer de fato se adequa ao que a empresa é.

Curto e grosso, o caminho básico está aí.

 

 

Letícia Motta

Designer gráfico com experiência no mercado há mais de 15 anos, atua nas áreas de design gráfico, digital design e direção de arte. Bacharel em Design, com extensão em Coolhunting e MBA em marketing digital. Fundadora do estúdio leticiamotta.com.

Comments (2)

  • ricasmansays:

    30 de novembro de 2011 at 16:27

    Realmente vale a pena “perder” um pouco de tempo estudando algo interessante, simples e objetivo, para a criação de uma marca forte!

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