O novo (e sensacional) filme de Alfonso Cuarón chega aos cinemas em 11 de outubro de 2013. Uma trama inovadora e um elenco de primeira.
“Gravidade”, o novo filme do Alfonso Cuarón (“E Sua Mãe Também” e “Filhos da Esperança”) tem os consagrados atores Sandra Bullock e George Clooney no elenco. De acordo com o site Rotten Tomatoes, 97% das reações da crítica especializada são positivas.
A trama gira em torno do astronauta Matt Kowalski (Clooney). Ele faz seu último voo espacial, durante o qual testa um novo equipamento, que o permite flutuar no espaço. Ele é acompanhado por Ryan Stone (Bullock), uma engenheira em sua primeira missão em órbita e que carrega um peso na consciência.
Ambos serão os únicos sobreviventes de um terrível acidente, que os deixa à deriva no espaço e sem esperanças de serem resgatados. Conforme o pânico dos astronautas cresce, o oxigênio restante é consumido, o que dá uma sensação de falta de ar no espectador.
O filme conta com prolongadas sequências de apenas uma tomada, câmeras em primeira pessoa do ponto de vista de Bullock e uma bela coreografia, na qual o pânico na voz e no olhar contrasta com os lentos movimentos corporais da gravidade zero.
Cuarón conseguiu o resultado desejado com a mistura de ação real e efeitos de computação gráfica, incluindo os trajes espaciais.
Para dar a sensação de que os atores se movimentavam em um ambiente de gravidade zero, os produtores elaboraram uma plataforma a partir da qual especialistas titereiros (manipuladores de bonecos estilo fantoche) faziam a atriz “flutuar”.
O diretor de fotografia, o mexicano Emmanuel Lubezki, criou ainda uma “caixa de luz”, cujas paredes internas foram cobertas de milhares de diminutas luzes LED que simulavam estrelas.
Com estas e outras ferramentas, Cuarón fez girar o universo ao redor dos atores.
A trama é a metáfora de uma viagem emocional: o da reconciliação da doutora Ryan Stone com sua vida na Terra.
“O filme é sobre uma mulher. Esqueça o espaço. É uma mulher à deriva no vazio, vítima de sua própria inércia”, declarou Cuarón. “Ela é confrontada com todas estas adversidades que a afastam cada vez mais de qualquer conexão humana e do sentido da vida”.
Sandra e George revelaram em entrevista recente que rodar o longa-metragem foi um “desafio emocional e físico”.
“Rodamos em condições extremas, entre cabos e quase sempre sozinha. Tinha que suportar porque valia a pena contar a história do filme. Na verdade, foi uma experiência física e emocional incrível”, afirmou Bullock.
Para Clooney, trabalhar em uma espécie de caixa de luz em meio à vastidão do espaço representou, sobretudo, um desafio técnico.
“Tinha que evitar reagir de maneira instintiva à queda de objetos a alta velocidade, falar velozmente e ao mesmo tempo movimentar lentamente. Foi um trabalho extraordinário”.
Assista ao último vídeo comentado sobre o filme:
James Cameron, que dirigiu “Avatar” e “Titanic” adorou o trabalho realizado por Cuarón.
“Eu fiquei atordoado, absolutamente chocado”, disse Cameron em uma entrevista à revista Variety. “É a melhor fotografia espacial já feita, o melhor filme espacial já feito, e é o filme que eu estava ansioso para ver a muito, muito tempo. Alfonso e Sandra trabalharam juntos para criar um retrato absolutamente impecável de uma mulher lutando por sua vida em gravidade zero”
O drama espacial arrecadou 122 milhões de reais no fim de semana de estreia nos EUA e custou 80 milhões de dólares para ser feito.
Clique aqui para acessar o site oficial. Você pode ler o que a crítica norte-americana está achando aqui, aqui e aqui.
Já assistiu ao filme? Quer assistir?
Deixe seu comentário abaixo.
Deixe um comentário