Um guia super gráfico e simples para criar uma boa identidade visual.
O designer espanhol Borja Acosta de Vizcaíno criou um guia ilustrado de como criar um bom logo, baseado neste post aqui.
São dicas rápidas e fundamentais para a aplicação funcional de qualquer logo, seja em material online ou impresso. Se sua ideia responde positiviamente a estas questões abaixo, a chance de dar certo é grande. Lembrando sempre que a originalidade e coerência contam muitos pontos.
Vamos aos passos, que tomei a liberdade de comentar livremente:
1. Funciona verticalmente?
Você não sabe onde o logo pode ser aplicado. Se numa vitrine, ou num marcador de páginas. Por isso, crie versões de aplicação horizontal e vertical para seu logo.
2. Funciona fora de um box?
Se o seu logo só funciona dentro de uma caixinha que permite sua leitura, então ele não está simplificado o bastante.
3. Você consegue rabiscá-lo quase que instantaneamente?
Ou seja, um logo precisa ser de fácil memorização. Se você pedir pra alguém rabiscar o logo da Coca-Cola, por exemplo, pode não sair perfeito, mas está na memória.
4. Usa menos de 2 fontes?
Nada impede que você usa famílias diferentes de tipos no seu logo, mas cuidado com exageros desnecessários.
5. Abstrato vem antes do literal
Encontre o conceito que a marca quer representar e ache a forma ideal. Você está fazendo um logo, não uma pictograma de placa de trânsito.
6. A marca é a soma de tudo, o logo não.
No logo, que é o símbolo que compõe a marca, menos é mais.
7. O logo é uma sugestão, uma impressão, uma pista.
Imagine que o briefing é um logo de um pet shop. Aí você ilustra um gato, um cachorro e um papagaio e ainda coloca uma iguaninha, pra evitar a exclusão. Você precisa resumir o recado em uma imagem só. E isso não significa que o melhor então é criar um ornitorrinco.
8. O objetivo de um logo é promover uma cara legível e de fácil reconhecimento para sua marca.
Uma prova de que isso dá muito certo é quando você não precisa nem do nome ao lado do símbolo gráfico para reconhecer a marca.
9. Não pergunte “azul ou verde”, pergunte “técnico ou trendy”?
Se você é um designer, você entende de cores. Inclusive dos seus significados. Quando brifar o cliente, não pergunte se ele prefere rosa ou verde, mas entenda quais os valores que a marca quer passar ao público. A partir daí, você vai achar a cor ideal para representar a marca. Obviamente, você precisa defender isso..
10. Defina a marca, depois execute
A marca é como uma pessoa, tem personalidade e estilo. Quando isso for definido, parta pra parte visual.
11. Encare a verdade, alguém não vai ficar feliz com a sua escolha
É, amigo, Design é uma ocupação que lida com técnica e gosto. Seu e do seu cliente. Nem todo mundo vai aplaudir de pé. Esteja preparado pro plano B.
Para ver o post original no qual o designer espanhol se baseou, clique aqui.
Comments (1)
Dmitriy Leybasays:
29 de maio de 2015 at 8:20Ótimo post! Estas dicas são realmente úteis.