O Android 5 chegou com tudo. E com ele uma nova filosofia de Design do Google. Conheça o Material Design.
O novo sistema operacional Android 5 acabou de ser lançado no mercado. Batizado com mais um nome de guloseima, o Lollipop traz algumas novidades, como uma capacidade de manter por mais tempo a vida útil da bateria, a criação de múltiplos perfis de usuários, desbloqueio automático com o uso do smartwatch (o relógio do Google), um novo sistema de notificações, entre outros.
Mas, na verdade, o que mais interessa neste post é a aplicação do Material Design no novo sistema.
Material Design é um novo conceito de Design adotado pelo Google, para padronizar o sistema gráfico e melhorar a usabilidade em todos as plataformas. A nova filosofia faz parte do sistema de guidelines, aberta a desenvolvedores que queiram criar para o sistema Android.
O novo padrão de Design do Google se baseia na estética funcional, e mergulha fundo no Design responsivo, adaptável a diferentes dispositivos e resoluções.
Vale a pena dar uma olhada no vídeo que apresenta em geral o conceito, e dar uma lida nos princípios, a seguir:
Princípios do Material Design:
1. Material é a metáfora
A metáfora “material” é uma forma de racionalizar o espaço e os movimentos. O sistema está baseado em uma realidade concreta, mas ainda aberta à imaginação e mágica.
2. Superfícies intuitivas
As formas estão baseadas em nossas experiências com a realidade. O uso de atributos visuais familiares ajudam na compreensão de diferentes possibilidades.
3. Dimensionalidade e interação
Os princípios de luz e movimento ajudam a compreender como os objetos interagem entre si. O uso realista da luz indica limites, divide espaços e partes em movimento.
4. Design adaptável
Diferentes formas de visualização do um mesmo sistema subjacente. As visualizações têm uma diagramação e interação peculiar de acordo com cada device. Apesar disso, cores, hierarquias, relações de espaço e ícones se mantêm os mesmos.
5. Conteúdo bold, gráfico e intencional
Um design objetivo e limpo cria hierarquia, produz significado e foco. O uso de uma tipografia em tamanho grande, alinhamento e o uso correto de espaços em branco são responsáveis pela clareza e entendimento do conteúdo.
6. Cor, superfície e iconografia enfatizam as ações
A ação do usuário é a essência do experience design. As ações iniciais determinam a transformação de todo o Design. A ênfase nessas ações tornam a funcionalidade algo aparente e direcional para o usuário.
7. A mudança começa pelo usuário
Mudanças na interface derivam da ação do usuário. Movimentos que derivam do toque (touch screen) devem reforçar e respeitar o usuário como o motor primário das ações.
8. A animação coexiste em um cenário compartilhado
Novos objetos são apresentados ao usuário sem quebrar a continuidade da experiência que ele está tendo, mesmo que estes objetos mudem ou se reorganizem.
9. Movimento com significado
Os movimentos não são aleatórios. Eles produzem significados e servem para dar foco ou manter a continuidade. O feedback deve ser rápido e claro. As transições eficientes e coerentes.
E pra terminar, uma bonita defesa do Google para o seu conceito de Material Design.
Design é a arte de pensar a criação. Nosso alvo é satisfazer o vasto espectro de necessidades humanas. Assim como essas necessidades evoluem, também devem ser os nossos projetos, práticas e filosofias. Nós nos desafiamos para criar uma linguagem visual para os nossos usuários que sintetizem os princípios clássicos de um bom design, com a inovação e a possibilidade de tecnologia e ciência.
Para mais informações sobre o guideline do Google, acesse o site. E, para mais infos sobre o Android 5, dá uma chegada aqui.
Alguém já experimentou o novo Android Lollipop?
Comments (1)
Claudio Sangisays:
22 de outubro de 2014 at 9:15Sim, e é muito bom! Adorei as mudanças e o conceito em si. Quando você usa é que vê o grande “tcham” do sistema!