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5 dicas para brilhar em apresentações de ideias

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Uma ideia boa também merece ser bem apresentada. Confira 5 dicas que podem fazer a diferença no “sim” ou no “não” do seu cliente.

Você teve uma super ideia, fez uma linda execução, mas precisa apresentar tudo isso para o cliente. Ou melhor, precisa vender isso para o cliente. Uma ideia pode ser boa por si só, mas uma boa apresentação faz toda a diferença.

Este post não é uma fórmula do sucesso, até porque, trabalhar com humanos não é tão exato como 2+2. Mas estas dicas podem ser bem úteis, pois um bom trabalho não é só mexer bem na sua tablet atrás de uma telinha. Encarar o cliente talvez seja a parte mais difícil.

Estas dicas vieram de observação pessoal, tanto errando, quanto acertando ou observando performances alheias. Anota com carinho:

 

1 – Sua ideia precisa ser uma solução

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Imagem via Shutterstock.

Ao defender sua ideia, você precisa mostrar de onde ela veio e para quê ela serve. Primeiro, contextualize o cliente no cenário atual. Depois apresente a tensão e o questionamento de como o problema pode ser resolvido. E, por fim, a ideia / solução e seus desdobramentos. Fechar com uma conclusão, em alguns casos cabe bem, principalmente quando a parte das ideias é mais longa. Uma leve relembradinha. 

 

2 – Açúcar demais estraga

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Imagem via Shutterstock.

Caprichar no storytelling é lindo. Rechear sua apresentação com pesquisas e dados numéricos pode ser bom. Imagens inspiradoras, citações, soluções de problemas etc. Tudo que uma bela apresentação deve ter. Mas… Tudo em excesso faz mal. Você pode pecar por excesso de telas e deixar tudo muito, muito chato e demorado. Cuidado para não exagerar na sua defesa e não transformar um papo de 20 minutos em 2 horas e a galera dormir na mesa.

Para este tópico, fica um curta do biscoito do Shrek como ensinamento (começa em 4:50):

 

3 – Você faz parte da sua apresentação

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Imagem via Shutterstock.

Apresentar uma apresentação. Isso parece meio redundante, mas é a mais pura verdade. A sua performance como porta-voz pode deixar tudo muito legal ou extremamente cansativo. Se você não encheu linguiça nas suas telas, se sua ideia tem fundamento e um bom storytelling, agora é com você. Claro que falar em público é algo que se desenvolve com o tempo e com a prática. Nem todo mundo nasceu showman. Então não se frustre se essa listinha abaixo não for cumprida de primeira:

Passe segurança no falar

Nada de ficar lendo o que está escrito na tela. Não encolha o seu corpo, ele também fala. Imposte a voz, fale bem as suas palavras. Você precisa ser, no mínimo, entendido, para depois ter sua ideia julgada.

Pense no que seria legal pra você

Se fosse você que estivesse do lado de lá, o que você gostaria? Uma verborragia ou uma apresentação alternada entre fatos, vídeos, perguntas interativas? Planeje como sua apresentação vai acontecer como se você fosse o cara do lado de lá, que precisasse ser convencido. Cuidado para não transformar a apresentação em um circo e deixar a ideia pra lá.

Nada de vícios de linguagem

Não tem coisa pior do que ouvir um orador que fica o tempo todo falando  “né?”,  “tipo”, “entende?”, “sabe?”. Sério, já vi palestras em que o orador repetia tanto um vício de linguagem que eu deixei de absorver o conteúdo para contar as vezes em que a mesma palavra era repetida. Se você não percebe que faz isso, peça o feedback de alguém que assistiu, grave sua performance.

 

4 – Afinal, você é designer

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Imagem via Shutterstock.

Oras, esta dica é bem óbvia para quem é designer ou diretor de arte. Mas não custa lembrar. Suas telas precisam ser visualmente atrativas. Um power point cheio de textos em cada slide, sem preocupação com layout, não vende. É a mesma coisa que entrar um site de ecommerce horroroso. Você compraria lá? Passa credibilidade?  Se um designer não tem cuidado com o visual da sua “aprê”, imagine com a execução da ideia. É assim que o seu cliente pensa. Aliás, se você puder usar o Indesign, é bem melhor de criar grids e regular a tipografia, hein?

 

5 – Além da apresentação

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Imagem via Shutterstock.

Assim como em um relacionamento, nem só do encontro é feito um namoro. O lugar e as circunstâncias que envolvem a aprê também influenciam. Som ruim, equipamento bugado, iluminação errada, cores mal reguladas no telão, atraso do apresentador. Isso não ajuda. Cuide bem do seu cliente, prepare o ambiente, e aí peça em namoro. No sentido figurado, claro. Ah não ser que… Sei lá… Role um clima mesmo, rs.

Bom, depois disso tudo, só torcer pra ouvir um SIM!!!

 

Imagem de destaque via Shutterstock

 

 

 

Letícia Motta

Designer gráfico com experiência no mercado há mais de 15 anos, atua nas áreas de design gráfico, digital design e direção de arte. Bacharel em Design, com extensão em Coolhunting e MBA em marketing digital. Fundadora do estúdio leticiamotta.com.

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