O título deste post não está errado. Existem sim dois tipos de cor preta que podem influenciar e muito na produção do seu impresso.
Se você já conhece o sistema CMYK, vale lembrar que existe o preto formado por todas as cores básicas do sistema subtrativo (ciano + magenta + amarelo) e o preto formado apenas pelo K do CMYK (K de key = preto).
Legal, mas qual a diferença?
Uma das maiores diferenças está na impressão de textos. Fontes pequenas ou finas impressas com o preto “policromático” (C 100 M 100 Y 100), podem sair borradas, uma vez que as retículas precisam ser sobrepostas a cada vez que o papel passa por um rolo de impressão. Qualquer leve desregulada já prejudica a leitura, causando o chamado erro de registro.
Por outro lado, textos impressos em 100% K não correm este risco, pois só uma tinta é impressa sobre o papel.
A outra diferença básica está na profundidade da cor. Inclusive este foi um dos motivos pelo qual o sistema de cores CMYK ganhou este K no final.
No sistema subtrativo, que é o de pigmentos, obter o preto através da mistura de todas as cores pode ser muito bonito, teoricamente falando. Mas ao misturar, o que a gente obtém de verdade é um preto meio lavado, meio marrom, meio acinzentado, diferente de uma tinta puramente pretinha.
Por conta de uma precisão maior na impressão, da obtenção de um matiz mais puro e para evitar desperdícios, uma vez que seria necessário sempre usar 3 tintas para chegar ao preto, foi criado o pigmento preto, o K do CMYK.
Agora, tem um truque caso você precise se uma cor mais intensa em áreas maiores de impressão. Basta “calçar” o preto, ou seja, além do K 100%, acrescentar uns 30% de ciano, que vai dar uma maior profundidade à cor.
Fica a dica.
Comments (1)
Luis Miguelsays:
6 de maio de 2016 at 18:21Dahora