Conheça a arte feita pelos indianos em seus camelos.
Pense em um camelo ou dromedário em um deserto. Pra que ele serve? Ao contrário do que você possa imaginar, estes não são animais usados somente como meio de transporte. Existem certas manifestações culturais em que o talento artístico é posto à prova utilizando a beleza e a performance destes úteis e simpáticos animais.
Alguns exemplos são os festivais indianos de Pushkar e Bikaner, no Rajastão, que envolvem amostras de danças locais, competições de corrida, de decoração e beleza, envolvendo o corte artístico da pelagem dos animais.
A competição de “tosa” artística é mais complexa do que parece: o trabalho leva 3 anos para ficar pronto. Os primeiros 2 anos servem para deixar a pelagem crescer, para que o relevo gerado pela tosa possa ficar bem aparente. Não é utilizada nenhuma ferramenta que gere queimaduras na pele do animal. O efeito estético é gerado somente com corte e secagem.
Só acrescentando ao post uma informação importante para os curiosos. O camelo de uma corcova só, conhecido como camelo árabe ou dromedário, é nativo na África nordeste e de certa parte da Ásia Ocidental. O camelo de duas corcovas já é mais encontrado na Ásia Central.
Veja algumas fotos (tiradas por Osakabe Yasuo).
Imagine dar um passeio em bichinho desses decorado?
Comments (3)
Pamela Cabezassays:
4 de julho de 2012 at 19:41Mas depois cresce tudo de novo.
Stephsays:
5 de julho de 2012 at 19:39Nao é um camelo, é um dromedário !
Letícia Mottasays:
5 de julho de 2012 at 19:58Hahah verdade, o da foto é um dromedário. Mas o festival acontece com camelos e dromedários, em diferentes regiões. Vou acrescentar no post o esquecido nome do dromedário. Não é porque ele tem uma corcova só que deve ficar fora da festa, né? Mas vale lembrar que ele também pode ser chamado de “camelo do deserto”. obrigada,