Para quem gosta de teatro, uma lista de peças imperdíveis que estão dando o que falar no Rio de Janeiro e em São Paulo.
São programações bem legais e para todos os gostos: musical, drama, comédia…
Começando pelas atrações do Rio de Janeiro:
100 dicas para arranjar namorado
Quer dar tchau de vez à sua solteirice? Segurar o ser amado?
Siga os poderosos conselhos da escritora e atriz Daniele Valente.
A peça é a adaptação do livro homônimo, que nasceu no Twitter, para os palcos. Não é Santo Antônio, não é cartomante que traz o amor em dez dias, mas 100 dicas já dão uma boa adiantada no caminho rumo à felicidade à dois.
Daniele Valente e e Christiano Cochrane dão vida a uma história bem humorada que, de quebra, ainda ajuda a mulherada a se dar bem nas relações afetivas.
A peça está em cartaz no Teatro dos Grandes Atores, na Barra da Tijuca. Tem duração de 75 minutos e não é recomendada para menores de 12 anos.
Tudo por um Popstar – O Musical
Essa peça é baseada no livro de megasucesso da escritora Thalita Rebouças, a queridinha teen do momento. Está em cartaz no Imperator – Centro Cultural João Nogueira, no Méier, e no Teatro Clara Nunes, na Gávea. A classificação é livre.
O musical aborda temas como amizade, fama e as loucuras que os fãs fazem por seus ídolos.
Na história, as amigas Manu (Jullie), Gabi (Thati Lopes) e Ritinha (Larissa Bougleux) se aventuram em uma viagem ao Rio de Janeiro para conferir de pertinho o show de seus ídolos, a boyband Slavabody Disco Disco Boys (Igor Pontes,Christian Villegas, Raphael Rossatto). As três meninas contam com a ajuda da prima Babete (Thais Belchior), que é especialista em tietagem.
A alma imoral
Baseada no livro do rabino Nilton Bonder, a peça, estrelada e dirigida por Clarice Niskier, a obra nos faz refletir sobre o certo e o errado, a obediência e a desobediência, a tradição e a transgressão, a hipocrisia e a honestidade, além de aproximar temas como religião e biologia.
Em 2007 Clarice ganhou o Premio Shell-RJ, na categoria Melhor Atriz, por sua atuação neste espetáculo.
Tem duração de 80 minutos, não recomendada para menores de 18 anos e está em cartaz no Teatro Eva Herz, no Centro do Rio de Janeiro.
Como vencer na vida sem fazer força
Você conhece o Gregório Duvivier, do canal “Porta dos Fundos”, sucesso na internet?
Ele está na peça “Como vencer na vida sem fazer força”, interpretado o cômico J. Pierrepont Finch.
Com direção de Charles Möeller e Claudio Botelho, o musical conta a história de um lavador de janelas que encontra um guia prático de como ser bem sucedido nos negócios.
Para ter sucesso e subir na vida, é preciso seguir três mandamentos: mentir, bajular os poderosos e puxar o tapete de quem está na frente. Esta é a linha de pensamento que norteia as ações de J. Pierrepont Finch, o protagonista que manipula o chefão J. B. Biggley, personagem de Luiz Fernando Guimarães.
A peça está em cartaz no Teatro Oi Casa Grande, no Leblon, não é recomendada para menores de 12 anos e tem 150 minutos de duração.
Confira agora as peças em cartaz em São Paulo:
A minha primeira vez
Com adaptação e direção de Isser Kori, essa peça é uma boa comédia romântica formada por histórias baseadas em depoimentos reais sobre a iniciação sexual.
Emiliano d’Avila, Luana Martau, Ronny Kriwat, Tammy Di Calafiori (todos atores da Rede Globo) se juntam a Ian Soffredini e Gabriella Vergani se revezam em diversos personagens e situações que vão do divertido ao romântico, do tragicômico ao emotivo.
A peça está em cartaz no Teatro Folha, em Higienópolis, tem duração de 90 minutos e classificação é para maiores de 16 anos.
Alô, Dolly!
Além de protagonizar e dirigir, Miguel Falabella fez a versão brasileira para o espetáculo de Michael Stewart e Jerry Herman.
Lançado na Broadway em 1964, o musical traz Marília Pêra como Dolly Levy, uma viúva especialista em unir corações solitários. Avarento e mal-humorado, o comerciante Horácio Vandergelder (personagem de Falabella) é seu novo cliente e ela mesma decide conquistá-lo.
Foi feito um filme 1969, com o mesmo nome, com a cantora e atriz Barbra Streisand no papel de Dolly. O longa teve a direção de Gene Kelly.
A peça está em cartaz no Teatro Bradesco, em Perdizes. A duração é de 160 minuto e não é recomendada para menores de 12 anos.
Camille e Rodin
O drama traz à tona o relacionamento entre o escultor Auguste Rodin (1840-1917) e sua discípula Camille Claudel (1864-1943). Recém-chegada a Paris, Camille (Melissa Vettore) torna-se amante de Rodin (Leopoldo Pacheco).
A intuição dela e o apuro técnico dele criam um embate marcado pela competitividade e pelas diferentes visões de geração e do amor.
A peça está em cartaz no Masp, no bairro de Bela Vista, tem duração de 75 minutos e não é recomendada para menores de 12 anos.
Hiperativo
O ator e humorista carioca Paulo Gustavo (do sucesso “Minha mãe é uma peça”) apresenta a stand-up comedy.
Aqui ele surge de cara limpa para satirizar o comportamento das pessoas. Em suas piadas, Gustavo trata de escolhas pessoais e profissionais, medos, sua convivência com os outros e também brinca com as relações afetivas modernas.
A peça tem direção do também humorista Fernando Caruso, está em cartaz no Teatro Procópio Ferreira, que fica no Jardim Paulista, e não é recomendada para menores de 12 anos.
E aí, se animou?
Deixe um comentário