O cara que namora mais o celular do que a namorada agora tem um adjetivo.
Você não anda sem o seu smartphone. Não importa o que aconteça, seus olhos estão sempre fixos na tela do seu celular. Na mesa do restaurante, na aula, no trabalho, no ônibus. Você ignora o mundo ao seu redor por causa dele. Pois é, amigo, você sofre de phubbing.
Se esta palavra soou estranho para você, não é à toa. Phubbing é o resultado do trabalho de lexicólogos, foneticistas, poetas e diferentes autores, que receberam uma missão: criar um novo termo que definisse essa síndrome dos tempos modernos.
A expressão é uma combinação de phone + snubbing (esnobar). Ou seja, ignorar alguém em prol do seu smartphone.
A nova palavrinha caiu no gosto de alguns países de língua inglesa, e de outros locais com idiomas diferentes do inglês, como o Brasil. Foi gerada então uma campanha online anti-phubbing, para alertar as pessoas sobre o novo mal da geração Y (e Z).
A palavra então, foi adicionada ao dicionário Macquarie. Por quê? Porque, no fim das contas, era o produto por trás da campanha e do neologismo. A ideia foi da Mccann Melbourne, a mesma que criou “Dumb ways to die“.
O curioso é, que, para vender um dicionário, em tempos em que o Google é o “pai dos burros”, a solução digital foi o meio utilizado para alcançar um público que está super ligado às tecnologias e à rede. Uma galera que mal lembra que tem um dicionário velho na estante.
Uma coisa é certa, vendendo mais Macquaries ou não, todos vão repensar se vale a pena continuar sendo phubbers.
Veja o case:
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